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Notebooks Parcelados Vs Alugados: O Que Compensa Mais?
Entenda de forma prática e atual se vale mais a pena comprar ou alugar seu notebook no Brasil.
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Entenda de forma prática e atual se vale mais a pena comprar ou alugar seu notebook no Brasil.
No mercado tecnológico brasileiro atual, a decisão entre comprar ou alugar um notebook envolve fatores financeiros, fiscais e de conveniência.
O Brasil vive uma transformação no setor de informática, impulsionada pelo modelo de hardware como serviço em ascensão. Grandes empresas já oferecem aluguel de notebooks com contratos que variam de 24 a 48 meses, atendendo desde escolas até corporações em regime de home office.
Segundo um executivo da Acer, “em dois ou três anos, você não vai mais comprar computador. Vai alugar”. Essa declaração evidencia a força crescente do conceito de hardware as a service e a atração por custos previsíveis.
Na modalidade de compra parcelada, o usuário adquire o equipamento e paga em até 12, 24 ou 36 vezes, conforme a política da loja ou do cartão de crédito.
Ao final do parcelamento, o notebook se torna propriedade do comprador, gerando um ativo imobilizado para empresas ou um bem pessoal. Entretanto, existem custos adicionais de manutenção e atualização que não estão inclusos no valor original.
Empresas optantes pelo Lucro Real podem abater a depreciação em até cinco anos, mas isso não elimina o risco de obsolescência rápida, especialmente em produtos de alta performance, como modelos para jogos ou edição de vídeo.
O aluguel de notebooks coloca o equipamento como serviço, com pagamentos mensais que variam de acordo com o modelo, prazo de contrato e quantidade de unidades.
Entre as vantagens, destacam-se o custo zero de manutenção e a possibilidade de troca por modelos mais modernos ao término do contrato. Fabricantes como Dell, Lenovo, Apple e Samsung participam desse mercado.
Um exemplo prático: escolas podem alugar notebooks a partir de R$ 99 por mês, contando com seguro contra furto, seguro de danos elétricos e antivírus pré-instalado.
| Critério | Compra Parcelada | Aluguel |
|---|---|---|
| Investimento Inicial | Alto, mesmo parcelado | Baixo, pagamento mensal |
| Manutenção | Responsabilidade do comprador | Incluída no contrato |
| Atualizações | Custo adicional à parte | Opção de upgrade em renovação |
O conceito de hardware as a service tende a se consolidar no Brasil nos próximos anos, especialmente para médias e grandes empresas. A expectativa é de que, em um ciclo de 2 a 3 anos, a modalidade de aluguel ultrapasse a compra parcelada em participação de mercado.
Além disso, o segmento de notebooks para jogos, que já representa cerca de 10% do mercado total, pode se beneficiar do aluguel para facilitar o acesso a equipamentos de última geração por gamers e desenvolvedores.
Para usuários domésticos com orçamentos limitados ou necessidades de uso pontual, o aluguel de notebooks oferece custos mensais previsíveis e suporte técnico imediato. Já quem busca propriedade do equipamento e não se importa com custos de manutenção a longo prazo pode encontrar vantagem na compra parcelada.
Empresas devem avaliar também os benefícios fiscais: despesas com aluguel podem reduzir impostos e melhorar fluxo de caixa, enquanto a depreciação da compra só gera abatimentos graduais.
A decisão entre notebooks parcelados e aluguel no Brasil depende do perfil do usuário, do fluxo de caixa disponível e da estratégia tecnológica adotada. Ambos os modelos têm prós e contras, mas o cenário aponta para um futuro onde o aluguel ganha ainda mais espaço.
Em resumo, empresas em busca de eficiência operacional e flexibilidade tendem a se beneficiar do aluguel, enquanto indivíduos que valorizam a propriedade imediata do bem podem preferir a compra parcelada, mesmo assumindo custos extras de manutenção e atualização.
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